A previdência privada é uma forma de investimento de longo prazo voltada para pessoas físicas, que funciona como um complemento à previdência pública oferecida pelo Governo. É importante destacar que ela não está vinculada ao INSS, sendo regulamentada pela Susep, a Superintendência de Seguros Privados.

A ideia desse investimento é preencher eventuais lacunas existentes no benefício público de aposentadoria. No entanto, ele não é restrito a indivíduos que buscam uma aposentadoria complementar, pois é uma forma de investimento de longo prazo, com vencimento em uma data futura.

O investidor faz aportes periódicos, geralmente mensais, que são aplicados pelo gestor do plano de previdência privada em aplicações financeiras de baixo risco, como em títulos de renda fixa, visando alcançar o objetivo estabelecido.

Após o prazo acordado, o investidor pode resgatar o valor investido, juntamente com os rendimentos obtidos, na periodicidade que for mais conveniente para suas necessidades. O investidor pode escolher o valor e a frequência das contribuições e, se desistir do plano, pode resgatar o valor investido antes do prazo estipulado, mas é necessário verificar as condições de carência do produto.

É importante salientar que quanto mais cedo uma pessoa começa a investir em um plano de previdência privada, menores tendem a ser as parcelas mensais. Ou seja, o valor a ser pago está diretamente ligado à idade do contribuinte no momento da contratação.

A maioria dos planos de previdência privada disponíveis no mercado não exige idade mínima ou comprovação de renda. No entanto, é fundamental compreender os diferentes tipos de planos de previdência privada para escolher aquele que melhor atenda às necessidades do investidor.

 

  • Previdência aberta

A previdência aberta é uma excelente alternativa para quem quer investir no próprio futuro financeiro. Essa modalidade é oferecida pelas instituições financeiras que seguem as regras da Susep, que é responsável por supervisionar as atividades do setor de seguros.

Uma das principais vantagens da previdência aberta é que você pode escolher o valor e a frequência da contribuição e ainda ter flexibilidade para resgatar o investimento em caso de necessidade. Não é necessário ter idade mínima ou comprovar renda para aderir a esse tipo de plano.

No entanto, é importante lembrar que a previdência aberta deve ser considerada como um investimento de longo prazo, já que o dinheiro investido é aplicado em ativos financeiros que buscam garantir rentabilidade ao longo do tempo.

 

  • Previdência fechada

A previdência fechada, também conhecida como fundo de pensão, é uma opção voltada para grupos específicos. Essa modalidade é criada pelas empresas e é oferecida exclusivamente para seus colaboradores e associados. Aqui no Mais Futuro, todo brasileiro pode se preparar para a estabilidade financeira com nossos planos de previdência, independente da idade!

Diferentemente da previdência aberta, a previdência fechada segue as normas e regulamentações da Previc, órgão vinculado ao Ministério da Economia.

 

Como funciona um plano de previdência privada?

 

 

Antes de optar por um produto de previdência privada, é fundamental entender como funciona esse tipo de investimento de longo prazo.

 

Basicamente, a aplicação é dividida em duas fases: a primeira é a Fase de Acumulação, que dura de 20 a 35 anos, em que o investidor deposita uma quantia mensal preestabelecida no momento da contratação. A segunda fase é conhecida como a Fase de Renda.

 

Na primeira fase é necessário definir o valor da mensalidade. Para isso, as empresas fazem cálculos para descobrir quanto é necessário poupar por mês para alcançar a renda desejada no final do período. São considerados fatores como a expectativa de vida divulgada pelo IBGE e projeções de taxas de juros para as próximas décadas.

 

Após o período de acumulação, começa a fase de renda. Nesse momento, o investidor começa a receber o dinheiro aplicado e os rendimentos acumulados ao longo do período de investimento.

 

A rentabilidade é obtida através da aplicação conservadora dos recursos em renda fixa, em que a rentabilidade é previsível.

 

Essa estratégia é adotada pela maioria dos gestores de fundos, que investem em títulos do Tesouro Nacional disponíveis através do programa Tesouro Direto. Essas aplicações são consideradas seguras e têm sido cada vez mais procuradas por investidores.

 

Alguns fundos de previdência podem fazer outras aplicações seguindo algumas regras. Por exemplo, é permitida uma aplicação em ações de até 70% da carteira, além da possibilidade de investimentos no exterior, podendo haver a compra de até 10% dos ativos em moeda estrangeira, e em produtos financeiros como Certificados de Operações Estruturadas (COE) e Exchange Traded Funds (ETF).

 

  • Taxas da previdência privada

 

Antes de escolher um plano de previdência, é fundamental que o investidor esteja ciente das taxas que são cobradas pelas instituições financeiras. Existem três tipos de taxas que merecem destaque:

 

1) Taxa de administração: trata-se do custo da gestão do fundo, que é calculada com base no patrimônio total. É importante escolher um plano de previdência que não cobre taxas de administração exorbitantes, já que isso pode impactar significativamente na aplicação.

 

2) Taxa de carregamento: essa taxa é cobrada a cada contribuição, ou seja, mensalmente. Em alguns casos, pode chegar a 3%. Se você aplicar R$ 2.000 e a taxa for de 2%, serão descontados R$ 40, totalizando R$ 1.960. Alguns bancos isentam essa taxa para valores mais altos.

 

3) Taxa de saída: é um percentual cobrado na retirada antecipada dos recursos. No entanto, essa cobrança ocorre apenas se houver movimentação nos primeiros anos da aplicação. Após o período de carência, não há mais cobrança de taxas de saída.

 

Para garantir uma rentabilidade maior no futuro, é importante buscar as menores taxas possíveis. Uma taxa de 2% pode parecer pequena, mas ao longo de dez anos, pode consumir grande parte da lucratividade esperada.

 

Por isso, é recomendável pesquisar as condições oferecidas por cada agente financeiro e optar por aquele que oferece um menor gasto ao investidor.

Como fazer a portabilidade da previdência privada?

 

 

Caso você esteja insatisfeito com as tarifas cobradas pelo seu plano de previdência privada, saiba que há uma alternativa muito vantajosa: a portabilidade da previdência.

 

A portabilidade é a possibilidade de migrar seu plano para outro banco ou fundo mais em conta da mesma instituição. O processo é muito simples: basta entrar em contato com a instituição desejada e realizar a solicitação. Depois de entregar a documentação necessária, a mudança é efetivada em até cinco dias úteis.

 

Essa é uma forma prática e rápida de garantir que seus investimentos estejam em uma previdência com taxas mais baixas e melhores rendimentos. Não hesite em buscar sempre a opção que melhor se encaixa em suas necessidades!

 

PGBL ou VGBL: descubra qual a melhor escolha para a tributação da sua previdência privada.

 

Quando se trata de previdência privada, existem dois tipos de planos: PGBL e VGBL. Embora existam semelhanças, eles diferem em detalhes, como a tributação no momento do resgate.

 

O PGBL é mais indicado para quem declara o imposto de renda completo, pois permite a dedução de até 12% da renda bruta tributável na hora de calcular o imposto. No entanto, na hora do resgate, a cobrança de imposto de renda é sobre o valor total investido, e não apenas sobre os rendimentos.

 

Por outro lado, o VGBL é recomendado para quem opta pelo modelo simplificado de declaração de imposto de renda, sem possibilidade de dedução fiscal. Na hora do resgate, a cobrança de Imposto de Renda é feita somente sobre o ganho de capital, não sobre o valor total aplicado.

 

É importante escolher a forma de tributação logo no início do plano de previdência, podendo optar pela tabela progressiva ou regressiva. A tabela regressiva é mais simples, pois a alíquota do imposto de renda diminui com o tempo. Nos dois primeiros anos, a alíquota é de 35%. A partir daí, a cada dois anos, cai cinco pontos. Após dez anos, a alíquota cobrada é de 10%.

 

Essa opção é indicada para investidores que desejam maximizar seus ganhos com a previdência privada a longo prazo, sem muitas despesas para abater. 

 

A tabela regressiva é ideal para quem possui valores mais expressivos para receber no momento do resgate.

 

Conhecer as diferenças entre PGBL e VGBL e escolher a forma de tributação mais adequada são decisões importantes para garantir um planejamento financeiro seguro e eficiente.

 

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Vantagens da previdência privada

 

 

Para decidir se um plano de previdência privada é vantajoso, é essencial analisar os prós e contras antes de tomar qualquer decisão.

 

Existem várias vantagens na previdência privada, como:

1. Benefícios fiscais: a previdência privada tem benefícios fiscais maiores do que outros tipos de investimento. Você pode reduzir significativamente seus impostos escolhendo um PGBL e contribuindo com até 12% da sua receita bruta.

 

2. Estímulo à poupança: a previdência privada incentiva a poupança, permitindo que você programe débitos mensais em sua conta.

 

3. Portabilidade: você pode migrar para outra instituição se não estiver satisfeito com os resultados do investimento.

 

4. Ausência de come-cotas: a previdência privada não possui a incidência do come-cotas, presente em fundos de renda fixa.

 

5. Imposto de até 10%: um VGBL regressivo pode oferecer um pagamento de imposto menor, chegando até 10%, uma taxa competitiva em relação a outros investimentos de renda fixa.

 

6. Eficiente para sucessão patrimonial: por não entrar no inventário, a previdência privada pode ser um bom investimento para sucessão patrimonial. O beneficiário designado pelo investidor pode ser um futuro herdeiro.

 

7. Liquidez: você pode resgatar sua previdência privada antes do término do contrato, após o período de carência de 60 dias.

 

8. Investimento democrático: a previdência privada é um investimento democrático, disponível para qualquer idade e com opções de valores reduzidos para aporte.

 

É necessário ficar atento ao regime tributário presente no contrato. Caso a tabela regressiva seja utilizada, a alíquota cobrada será maior quanto menor for o montante do fundo. Por isso, é importante verificar se essa é a melhor opção para o seu perfil de investidor.

 

Quando investir em previdência privada

 

 

Para iniciar, é importante ressaltar que não existe uma resposta única sobre quando é a hora certa de investir em previdência privada. Contudo, com as reformas na previdência, muitos especialistas recomendam que as pessoas procurem essa alternativa o quanto antes.

 

A rentabilidade da previdência privada funciona com base no sistema de juros sobre juros, então quanto mais tempo de investimento, maior será o rendimento no final do contrato. Além disso, se a opção de tributação escolhida for regressiva, a alíquota de impostos paga no final do contrato será de apenas 10%, a menor comparada a outros produtos semelhantes.

 

Nesse sentido, a previdência privada para crianças tem sido cada vez mais valorizada, pois faz sentido como um investimento a longo prazo.

 

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Previdência privada corporativa

 

 

 

A previdência privada corporativa é uma forma de investimento que as empresas disponibilizam para seus funcionários.

 

Essa prática é comum em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, e vem crescendo no Brasil. Atualmente, 60% das empresas já oferecem esse benefício, o que representa 8% dos trabalhadores do país. 

 

Com as reformas previdenciárias em andamento, a tendência é que mais empresas passem a oferecer essa alternativa de investimento para seus colaboradores nos próximos anos.

 

Afinal, vale a pena investir na previdência privada?

 

 

Prezado investidor, sabemos que muitos planos de previdência privada oferecem rentabilidades baixas, o que pode não ser ideal para quem busca uma aposentadoria confortável. No entanto, existem diversas opções para quem deseja complementar sua renda e evitar taxas que reduzam o retorno da previdência privada.

 

Para ter uma rentabilidade superior, recomendamos montar uma carteira previdenciária com ativos geradores de dividendos, como títulos, ações e fundos imobiliários, que garantem maior rentabilidade a longo prazo. A diversificação é crucial para evitar a volatilidade do mercado.

 

Investir em ações visando acumular dividendos é uma opção rentável, pois historicamente a rentabilidade a longo prazo do mercado de ações é superior ao investimento em renda fixa. Além disso, os dividendos são isentos de imposto de renda, independentemente do valor.

 

Outra alternativa interessante são os fundos imobiliários, que permitem investir no setor sem a necessidade de comprar um imóvel. Esse investimento oferece retorno mensal e pode se tornar uma fonte de renda adicional para complementar sua aposentadoria.

 

Com essas opções de investimento, é possível formar uma carteira previdenciária sólida e rentável, para garantir uma aposentadoria tranquila sem depender exclusivamente da previdência privada.

 

Como escolher uma boa previdência privada?

 

 

Como vimos, há diversos fatores que podem influenciar a decisão de investir em previdência privada, seja para aproveitar seus benefícios ou evitar possíveis desvantagens.

 

Para escolher o plano de previdência ideal, é fundamental identificar a melhor estratégia de acordo com o perfil de cada investidor. Nesse sentido, três pontos são cruciais:

 

  1. Estratégia adotada pelo fundo previdenciário;
  2. Modelo de gestão do fundo;
  3. Riscos associados ao portfólio do fundo.

 

Ao avaliar esses aspectos, o investidor pode selecionar o melhor plano que esteja alinhado com suas necessidades e objetivos financeiros. Dessa forma, estará mais próximo da independência financeira.

 

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